Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Metas para 2013

Sem mais delongas:

1) 10 k sub 47' (bonus: na faixa de 45')
2) Meia-maratona sub 1h45'
3) Maratona sem caminhar (bonus: abaixo de 4h)

Para isso será preciso que o peso fique na faixa de 65kg (atualmente está em 69kg) com redução do % de gordura e que não me machuque nos treinamentos, que é sempre o que mais preciso me preocupar. Tenho que, uma vez mais, tomar muito cuidado com as dores para que não se transformem em contusões...

São essas metas que me motivarão a acordar mais cedo em 2013!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Avaliação de fim de ano

O ano de 2012 foi definitivamente, um ótimo ano de corridas para mim. Era um ano que tinha como meta apenas voltar a correr sem dor! consegui muito mais que isso. Vamos aos fatos:

1) consegui superar a contusão que tinha
O fato é que sentia uma dor chata no início da parte posterior da coxa, logo acima do joelho e que, nos exames que fiz (ultrassonografia e tomografia) não aparecia. Chegou a um ponto que o médico que me tratava, da área esportiva e corredor também, me recomendou a acupuntura, pois a fisioterapia não estava resolvendo. Fiz algumas sessões de osteopatia, além de massagem (com o Molejo) e musculação. Essa tríade resolveu o problema. Tudo, aparentemente, foi consequência da protusão do disco da coluna que tenho.

2) Descobri a importância do fortalecimento muscular e de parar quando sentir dor
Isso foi importante demais, e tem relação direta com o fato de terminar o ano tão bem. Descobri que era muito fraco, além de ter um lado mais forte que o outro, então a musculação tem tido papel essencial para prevenir lesões. Saber parar um treino mais cedo quando aparece uma dor estranha também foi um grande aprendizado, muitas vezes difícil de cumprir, mas muito importante.

3) Bati recordes nos 10k e 21k
Consegui fazer pela primeira vez sub 50' nos 10k e sub 1h50' na meia-maratona. Essa última consegui reduzir em 9 minutos meu melhor tempo.

4) Participei de ótimas provas, além das acima
Aqui me lembro de duas:
- a Corrida da Ponte (21,5k)
- a Volta da Pampulha (19k)

5) Fiz diversos treinos memoráveis
Me lembro particularmente de 5:
- o treino das pontes em Juiz de Fora
- o treino da Zona Norte à Zona Sul, no RJ
- o treino em Foz do Iguaçu
- o treino na praia da Costa do Sauípe
- o treino no Ibirapuera

Mais importante do que tudo isso foi terminar o ano mais uma vez muito motivado e cheio de planos para o ano que vem! E vocês, amigos, como foi seu ano corrístico?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Texto meu no Correria - Revista Runners

segue um texto meu que foi publicado no Correria, blog da Revista Runners World de hoje:

“O Correria está cadastrado entre os "Favoritos" do meu navegador. Só que não é a página com o post do dia que aparece na minha tela quando carrego diariamente o blog. Minha página inicial é uma bem antiga até, um post que você escreveu no dia 21/11/2009, essa aqui. Por que isso? Explico a seguir.
      O fato é que usava diariamente aquele post como uma ferramenta motivacional para me lembrar de onde queria chegar, e de como o caminho era longo. Na ocasião, fazia parte da "cavalaria", mas queria galgar postos mais altos. Um "pangaré bem tratado" era uma possibilidade, mas mais até um "rei dos pangarés". Só não sabia quanto tempo levaria para chegar lá.
      Pois bem, dois anos depois, escrevo para dizer que galguei o primeiro degrau. Com 49min08 na Pan Americana do RJ, virei, com muito orgulho, um "Pangaré bem tratado"! O prazo foi longo pois me machuquei no meio do caminho e, além disso, gosto mesmo de fazer as coisas aos poucos. Nesse tempo, entretanto, evoluí muito como corredor, e tenho certeza de estar agora no caminho certo de evitar novas lesões e seguir evoluindo.
      O melhor é que me parece que o caminho para o degrau seguinte é bem possível. Um sub-47 é uma possibilidade a ser explorada no ano que vem, ainda que a prioridade número 1 seja a minha primeira maratona. O segredo é a tríade treinos (não são um problema para mim), controlar peso (mais difícil) e evitar lesões (a musculação e moderação dos treinos tem tido papel fundamental nisso). Enfim, o mesmo que para todos.
      Sei que a meta é modesta para a maioria. Para mim, entretanto, ela tem o tamanho dos meus sonhos!
      Abraço e obrigado por aquele post que me motivou nos últimos 2 anos.”

Só depois vi que passaram 3 anos, e não 2 desde aquele post!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Relato de prova: Volta da Pampulha 2012

Amigos, neste domingo corri a última das 3 provas em sequência deste 2º semestre: a Volta da Pampulha.

As outras haviam sido a meia-maratona do Circuito Athenas, em outubro, e os 10k da Corrida Pan-Americana, em novembro. Como eu procuro treinar para cada prova, uma por mês para mim já é bastante. A questão é que cada uma exige uma semana de polimento antes, quando os treinos são mais fracos, e uma semana de descanso depois, quando novamente a ideia não é forçar demais. Assim, os treinos acabam ficando comprometidos. Das 3, entretanto, essa seria a que correria mais "solto", pois não estava preocupado com o tempo que faria, ao contrário das outras duas em que busquei recorde pessoal (e consegui). De qualquer jeito, o tempo obtido foi dentro do que esperava.

A viagem a Belo Horizonte é sempre excelente, ainda que, dessa vez tenha começado de forma complicada com a viagem (de carro) na sexta levando longas 9 horas, incluindo o tempo para limpar o carro e uma criança que passou mal no banco de trás e um engarrafamento monstro na saída do Rio de Janeiro causado pela curiosidade dos motoristas para ver um acidente com morte na outra pista da linha vermelha. Enfim...

Chegando lá, entretanto, fomos recebidos com tapete vermelho pela minha prima Daniela e sua filha Juliana, que nos deixaram até constrangidos com tanta gentileza. Há pessoas que tem o dom especial da doçura, Dani é uma dessas pessoas. Não tenho palavras para agradecer o que fizeram por nós.

No sábado fomos, logo pela manhã, buscar o kit. A feira este ano estava pior que a do ano passado, quando havia uma loja da Adidas muito boa. O local de retirada foi também, novamente, na Pampulha, que é afastada do centro, mas tudo bem. O kit foi do mesmo nível. A camisa era ótima mas pecava em que o símbolo da prova, a famosa igrejinha da Pampulha, fosse praticamente do mesmo tamanho do logo dos patrocinadores. Não chegava a ser um outdoor ambulante como a do ano passado, mas ficaria muito mais bonita fosse o símbolo da prova bem maior. O tecido era de ótima qualidade.

Da Pampulha seguimos para Betim, para o Parque Vale Verde, onde todos nos divertimos bastante. Ali apreciaria pela primeira vez duas iguarias que nem imaginaria: larva de besouro e barata. Sim, barata, e não era das menores, claro totalmente limpa e desidratada. Ao que parece eles estão com um projeto de criar insetos comestíveis e eu fui uma das cobaias. Legal que meu filho mais novo, de 2 anos, gostou tanto que chorou quando acabou, pois queria mais. Eu comi apenas uma, para não ter nenhum problema na prova do dia seguinte he he. Achei o parque sensacional. Depois ainda passaríamos por uma feira de moda em Contagem, onde meu cunhado participaria com sua marca (Forester) e minha tia trabalhando. Pessoas que tínhamos que visitar porque gostamos demais.

Chegando na casa de minha prima sequer havíamos almoçado, ainda que já fosse próximo das 19h. Deixei todos ali, ainda que com o coração apertado, e parti para o jantar de massas Baleias. Mais uma vez tudo foi ótimo. Adorei a comida, o restaurante fechado para nós (!) e a oportunidade de encontrar a todos mais uma vez. Conversamos animadamente e voltei para a casa de minha prima.

Fui para a prova seguindo o carro do amigo Marcelinho, a quem muito agradeço a ajuda. Miguel, a quem também agradeço publicamente, organizou tudo. O pré-prova foi aquela correria de sempre para deixar as coisas no guarda-volumes, ir ao banheiro e tirar a famosa foto Baleias, que abrirá o blog da equipe por um ano.

As 9:00h foi dada a largada. Tentei me posicionar no meu lugar de largada, no pace aproximado, já ajustado ao forte calor, de 5'30"/k. Mais uma vez, entretanto, tive a impressão que 80% das pessoas que estavam a minha frente correriam mais lentamente que eu, e não tinham porque estarem ali na frente. Não sei porque ainda me surpreendo com isso. Os organizadores colocam umas placas com pace ao lado, mas o povo solenemente ignora. Ano que vem só tenho uma saída, tentar largar bem mais na frente.

Após a largada, há uma forte descida e eu queria "sentar a bota" para ganhar algum tempo. Era muito difícil, entretanto, dada a quantidade de gente na minha frente. Fiz ultrapassagens por canteiros gramados, lugares esburacados, enfim, basicamente corri em zig-zag pelos primeiros 5k. Meu ritmo nesse início ficaria em 5'25"/k e resolvi que era uma boa média para tentar manter. Tentei acompanhar o amigo baleias Toledo, que disse que teria um pace parecido com o meu, mas ele começou bem mais rápido e acabou disparando na frente.

Ao contrário do ano passado, então, fiz a prova sozinho desde o início. Era, mesmo assim, bom estar ali, ainda que um pouco sofrido pelo calor, com o qual não me dou muito bem. Para não cometer a indelicadeza de esquecer alguém, digo apenas que encontrei vários amigos ao caminho, começando pela sorridente Lana. Trocava uma palavra ou duas com cada um. Os postos de hidratação eram muitos e suficientes, e percebi que as últimos bancadas estavam sempre com a água gelada, pois a maioria das pessoas tende a pegar a primeira garrafinha que aparece, normalmente quente. Dessa vez a minha alimentação foi perfeita, não inventei e deu tudo certo. Café da manhã normal (uma sanduíche e uma banana), uma paçoca na hora da largada, depois um gel com 1h de prova e uma paçoca próxima ao final que a fome ameaçou chegar.

Consegui manter um ritmo próximo ao constante, sem muito sofrimento mas também sem muita folga. Sabia a pirambeira que me aguardaria ao fim da prova. Afinal, tudo que desce, sobe he he. Próximo a ela encontrei novamente o amigo Toledo que chegou quase junto comigo. Analisando depois, pelo garmim, descobri que a ladeira ao final teve 520 metros, com uma inclinação média de 6,7%! Fiquei feliz de conseguir corrê-la por inteiro, sem andar, ainda que tenha sido um trote bem leve. O tempo final, de 1h46'08" foi bem aceitável, dado o calor, a quantidade de ultrapassagens e a ladeira ao final. O pace médio pelo garmin ficou em 5'31"/k (ou 5'41" considerando a distância oficial da prova), enquanto na meia da Athenas havia sido 5'11", mas em condições muito melhores. A quantidade de gente fez correr 560 metros a mais do que a distância oficial, enquanto na Athenas a distância do GPS ficou idêntica à oficial da prova.

Não pude comparecer ao churrasco pós-prova, pois já havia combinado um almoço atrasado de comemoração do meu aniversário com os parentes. Almoçamos no restaurante BoiVaca, em Buritis, onde, além da comida excelete, ainda havia brinquedos para os pequenos. Foi tudo maravilhoso. A volta para casa foi bem mais tranquila, ainda que tenhamos pego um temporal na estrada. Ano que vem voltamos com certeza!




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Longão na Costa do Sauípe

Uma semaninha de férias, Costa do Sauípe, Bahia, é onde eu fui. Era a penúltima semana de treinos para a Pampulha. Durante a semana havia feito um treino de ritmo, com 4 trechos de 3k, outro de tiros (12 de 30' com 30' de recuperação) e outro de ritmo no estilo ironguides (cerca de 45x 200m por 20' de descanso). Estes treinos foram suficientes para ver que o sol aqui não brinca em serviço, não. Por isso parte deles foi feita em esteira.

O longão foi programado para começar às 5:00h da manhã na areia da praia, que é totalmente selvagem. Só o mar, a areia e coqueiros, em uma área de reserva. Queria ver o nascer do sol. Programei correr por 50 minutos na areia mais dura, indo e voltando descalço. Depois faria uma pausa rápida no hotel para calçar o tênis e me hidratar e correr mais 50' na ciclovia do resort. O ritmo não podia ser muito lento.

O fato é que o sol tinha acabado de nascer quando cheguei. Ele meio que me deu bom dia, eu respondi e pedi licença para fazer meu treino. De fato, no começo, foi o paraíso. A maré estava bem baixa e é claro que não tinha praticamente ninguém na praia. A onda do mar passava e deixava aquele espelho na areia que refletia o céu azul com algumas poucas nuvens. Meus pés deixavam as primeiras pegadas do dia. Era libertador correr ali naquela hora.

Ao final da praia via coqueiros e uma incerteza sobre o que me esperava depois da curva. Como é bom conhecer um lugar novo... de fato, após a curva era outra praia selvagem paradisíaca que me esperava.

Com vinte e cinco minutos era hora de voltar... que pena. Mas ainda tenho medo de fazer um longão inteiro descalço, ainda mais sem hidratação. Ao chegar para a pausa, uma surpresa. Haviam pegado minha garrafinha de água de coco e o copo de água, e deixado apenas o tênis, sobre o qual eu havia deixado um bilhete pedindo que deixassem tudo ali. Paciência. Bebi água do chuveiro da piscina e resolvi continuar na praia. Estava quente demais, ainda que antes das 6:00h (!) e a praia estava ótima para correr com aquela maré baixa.

No terceiro trecho de 25 minutos foi que realmente as coisas ficaram difíceis por causa do calor. Sentia a poesia e a beleza plástica do lugar diminuirem na minha mente e darem espaço a alegria do sofrimento, que existe e é mais forte depois que paramos. Não havia uma brisa sequer para balançar os coqueiros e eu não quis mergulhar, até por causa dos tênis. Sofri um pouco.

No último trecho a corrida voltou a ficar melhor, pois sentia uma leve brisa ao meu encontro. Era pouco, mas suficiente para dar algum alívio. Como damos valor as pequenas coisas quando tudo está difícil...

Ao final consegui cumprir o planejado. Foram creio que 17k em 1h40' pela areia da praia em um lugar paradisíaco...

Que venha a Pampulha, que esse ano eu me vingo dela!


domingo, 11 de novembro de 2012

Relato de prova: Corrida Pan-Americana 10k


Amigos, consegui! Para fechar o ano de corridas mais sérias com chave de ouro, pela primeira vez consegui fazer uma prova de 10k abaixo de 50 minutos. Devido a isso, conquistei a meta do Desafio da Contra-Relógio e vou ganhar uma camiseta alusiva ao feito! bom demais! Fiz em 49'09".

A prova foi da Yescom, que é uma organizadora que não gosto muito, mas foi o que deu para encaixar no calendário para essa época do ano. Outra opção seria a Corrida das Estações Adidas de dezembro, mas essa é cheia demais e a chance de não conseguir manter o ritmo desejado seria grande. Alem disso, essa ficaria como o Plano B, caso não conseguisse cumprir o desafio nesta prova. A organização foi boa e foi uma bela festa.

Minha estratégia foi manter um pace de 5'/km até a metade da prova para depois, dependendo do fôlego e das pernas, ver o que fazer. Optei também por não perder tempo nos postos de água, pois a prova era curta e o calor não era tão forte e só peguei um copo em um dos postos, mais ou menos no meio da prova.

Consegui até um pouco de folga até a metade, fechando com média 4'57"/k. O problema é que essa folga era pequena, pois sei que normalmente o GPS dá uma distância maior que a da prova, o que é normal nesse tipo de equipamento. Por isso acelerei um pouco até o 9k, fazendo do 5 ao 9 com média de 4'51".

Tudo corria bem, até o quilômetro 9. Nesse momento, não vi a placa informativa, e achei que tinha passado despercebida. Para minha surpresa, entretanto, ela apareceu muito, mas muito a frente, com cerca de 9.4k pelo GPS. Aí me desesperei, pois pelo cronômetro, se aquela placa tivesse certa, eu teria que fazer o último quilômetro em 3'50" para ficar abaixo de 50', ou seja, virtualmente impossível. Ainda assim, resolvi fazer meu melhor e acelerar o que desse, pois a placa podia estar no lugar errado. De fato estava, pois, apesar de ter feito o último quilômetro em 4'24", meu quilômetro mais rápido em uma prova até hoje, cruzei a linha de chegada com 49'09", ou seja, ainda com quase 1 minuto de "folga".

Cruzei a linha de chegada realmente acabado pelo esforço do último quilômetro. No final acabou sendo bom o erro da placa, pois me motivou a acelerar bastante no final da prova.

Fiquei muito feliz em ter conseguido atingir as metas a que me propus nesse 2º semestre! Para quem tinha como meta para esse ano apenas correr sem sentir dor, acabou saindo melhor que a encomenda!

A última prova do ano é a Pampulha. Mas aí é festa!
































































quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Finalizando e analisando o desafio



Alguns pensamentos a mais sobre esse ciclo de preparação para a Meia-Maratona e a prova:

a) a musculação: Identifiquei que tinha uma grande fraqueza muscular. Isso, muito provavelmente era causa de muitas contusões. Assim, fui aumentando a quantidade de carga que consigo levantar em cada exercício e fiquei com músculos muito mais fortes. É impressionante como minha recuperação muscular melhorou e me sinto muito melhor após cada treino. A musculação teve papel essencial em tudo.

b) o peso:  Aqui eu acho que houve um erro de estratégia meu que foi colocar a meta em termos de peso. Devia ter sido algo como % de gordura ou circunferência abdominal. Em um determinado momento creio que ganhei músculos que pesaram na medida. De qualquer jeito, cheguei na metade da meta, o que foi um grande avanço. Meu % de gordura está entre 16% a 18%. Acredito que reduzindo para 12% poderia ganhar ainda mais em performance.

c) o método: Segui o método do ironguides. Teve mais pontos positivos que negativos. Acho que ele é muito bom para ganhar resistência, e razoável para velocidade. Provavelmente para a maratona será uma boa, já que, principalmente para a primeira prova na distância, o primeiro fator é mais importante que o segundo.

d) a prova: Já citei no post anterior. Acho que a alimentação no dia foi um erro grave. Por outro lado, acho que a ingestão de carboidratos nos 3 dias anteriores foi muito acertada e pretendo repetir no futuro. Acredito que tenha sido um problema a época do ano para essa prova, mas no dia acabei dando sorte que o sol só "deu as caras" após a sua conclusão.

e) a distância: Descobri que gosto demais de meia-maratona. Os treinos são longos, mas bem administráveis dentro de uma rotina familiar e a prova não é tão curta. Confesso que já até cogito a possibilidade de fazer uma boa meia no meio do ano que vem e deixar para estrear na maratona só no fim do ano. Tenho que pensar melhor a respeito.

Agora minha meta final do ano é ser um sub-50 nos 10k, em prova que acontecerá em 3 semanas, dentro do desafio da Contra-Relógio. Depois é a festa de fim de ano na Pampulha... e vamo que vamo!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Relato de prova: Athenas 3ª etapa RJ: 21.1 km

a meta alcançada
o plano inicial

Quanto vale se preparar durante 13 semanas com um objetivo específico e conseguir seu melhor? Quanto vale controlar a alimentação durante esse tempo? Quanto vale acordar às 5:30h, sendo que poderia acordar às 7:00h, religiosamente, de segunda a sexta? Quanto vale acordar no sábado às 6:00h? Quanto vale ir dormir cedo, mesmo no dia daquele jogo de futebol do seu time que não daria para perder? Quanto vale sentir que vai morrer nos treinos de tiro? Quanto vale, por duas vezes na semana, acordar cedo só para fazer musculação? Quanto vale congelar seus pés no gelo inúmeras vezes para tratar um dedo dolorido? Ao longo dessa semana tentarei ir buscando as respostas, que começam hoje com esse post.


Na semana havia feito apenas dois treinos leves, já que esta última semana é de polimento, não é o momento de melhorar nada. Pela primeira vez chegava na prova como deveria. Com exceção de 3 dias parados por causa de uma pequena contusão no dedo, havia seguido tudo que estava indicado na planilha.

Fiz uma dieta de carboidratos nos 3 dias anteriores à prova, depois que li que não devíamos comer mais calorias do que estávamos acostumados, apenas garantir que a fonte principal delas, nesses dias que antecedem a competição, seria o carboidrato, ao invés da proteína ou da gordura. Aí, para mim, a teoria fez sentido. Sempre li que devíamos comer carboidratos, mas aí o que eu via as pessoas fazendo era se encher de massa, ganhando peso antes da prova. Aí não fazia sentido. Com essa nova leitura resolvi seguir a recomendação.

Tinha dúvidas. Não sabia o que daria para fazer na prova. A previsão era de sol a pino, com temperatura chegando aos 34º. Outra coisa foi que os treinos do IronGuides me deixaram um pouco confusos, pois eles fogem do comum, e acabaram me deixando meio que sem parâmetro para saber o ritmo que daria para imprimir. Na véspera achava que se conseguisse repetir 1h54' que havia conseguido em treino, já estaria muito bom.

As coisas começaram difíceis no dia da prova. Acabei me alimentando demais antes e ainda comendo um torrone segundos antes da largada. Erro grave. Nunca faça nada na prova que não foi praticado em treinos antes. Sabia disso, mas fui teimoso e paguei caro pelo erro.

Fui para a prova com meu amigo Borges e antes da largada, encontrei meus amigos André, Elis e Guilherme (da academia), que passaram aquela energia positiva. Dessa vez, entretanto, fiz a prova sozinho.

Coloquei o GPS para completar a prova em 1h52', o que dava um pace em torno de 5'15". Comecei a prova, entretanto, e logo vi que não estava bem. Toda aquela comida me deixava lento, e "conversava" com o torrone a toda hora. Tentei beber um pouco de água no primeiro posto, com cerca de 3 km, até para ver se melhorava, mas o efeito foi o inverso. Me sentia enjoado. Acabaria por fazer a prova inteira praticamente sem água, com exceção de um gole ou outro muito pequeno em alguns momentos, e sem comer nada. Tentava seguir mais ou menos o ritmo proposto, mas ficava um pouco atrás. O pior mesmo era aquela sensação ruim de uma digestão mal feita. Mas seguia. Completei os 5 primeiros quilômetros, onde havia a única ladeira da prova, com pace de 5'19"/k.

Por sorte o tempo estava bastante nublado, algo não previsto. Ainda que estivesse quente, e tenha aproveitado os postos para jogar água na cabeça, o calor era muito inferior ao que imaginava. Isso era muito bom e certamente teve uma parcela grande do sucesso na prova. Sem falar que, como não conseguia beber água, poderia ter tido um problema grave caso o calor fosse muito forte.

Outras coisas que ajudaram foram a ótima organização, bem como o número de corredores, inferior às outras meias. Por conta disso foi possível correr desde o início sem atrapalhar nem ser atrapalhado por ninguém. Outra coisa que consegui fazer muito bem foi tangenciar o percurso. Percebo como o pessoal se atrapalha com isso, poucos são os que fazem um percurso reto entre uma curva e outra. Dessa vez, por ter pouca gente, conseguia fazer um percurso quase perfeito. Por conta disso o GPS marcou 90 metros a menos na distância

Voltando à prova, o cenário não mudou muito até o quilômetro 10k, corrido na Perimetral e completei um pace acumulado de 5'22"/k até ali. Estava sofrido. Completei a metade em cerca de 56'10". Isso, se repetido na segunda metade, daria um tempo pouco acima da meta 1h52'. Como não conseguia comer nem beber nada, entretanto, temia não conseguir completar ou me arrastar ao final.

A partir daí , entretanto, comecei a experimentar uma ligeira melhora. Quando cheguei ao 15k vi que tinha bastante perna ainda e concluí que podia tirar um pouco do tempo que havia perdido.

Cheguei ao 16k e fazendo uma conta rápida vi que, se fizesse 5'/k a partir dali, talvez não só a meta seria possível, como poderia chegar abaixo de 1h50'. Essa passou a ser meu novo objetivo. Ainda que o desconforto gástrico continuasse, percebi que as pernas estavam ótimas, o que creditei, em parte aos carboidratos dos últimos dias além dos treinos, e fiz uma corrida de recuperação. Consegui completar os 5 últimos quilômetros em 4'58", 5'03", 5'00", 4'57" e 4'45". Cheguei bastante cansado do sprint final, mas consegui finalmente comer alguma coisa assim que cruzei a linha de chegada. A partir daí fui me recuperando. Meu ritmo total foi 5'11"/k, algo que nem em sonho eu imaginei ser possível.

Quanto à organização da prova, os pontos positivos foram todo o processo de inscrição, retirada dos kits e a organização no dia, com água gelada em todos os postos. De negativo, apenas o gatorade (que não tomei) em copo aberto.

Ao final encontrei minha amiga Elis e o Jorge Maratonista, bem como conheci outros corredores. Esse astral é bom demais.

Encontrei, também a família me esperando, o que é sempre especial! Agradeço especialmente a minha amada esposa pelo apoio nesse ciclo de preparação!

O tempo que consegui, de 1h49'20", foi 9 minutos abaixo do meu recorde anterior em prova, na Meia-Maratona do RJ do ano passado. Sensacional! Gostei demais de todo esse perído de preparação e de finalmente ter conseguido fazer uma meia-maratona mais condizente com meu potencial. Fiquei muito feliz com tudo!




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

13 semanas depois

Finalmente neste domingo termina minha preparação e a bola rola para valer na Meia Maratona do Circuito Athenas.

Foram 13 semanas ótimas, onde melhorei muito como corredor e me preparei como devia. Há 2 semanas fiz meu melhor treino de longão, fechando a meia em 1h54', ou 4' abaixo do meu recorde. Tudo indicava que, na prova, forçando um pouco mais, algo entre 1h50' e 1h52' seria possível.

Eis, entretanto, que a previsão do tempo derrubou essa expectativa. Para domingo espera-se uma temperatura entre 19º e 34º, com sol a pino. Como a prova tem pouquíssima sombra, com quase metade ocorrendo no viaduto da perimetral, terei que rever meu plano. Decidirei o ritmo na hora, a se confirmar essa expectativa. Esse era um risco que corria, ao planejar a prova para essa época do ano. Não faz mal. Depois conto por aqui...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Reta final para a meia

Reta final de treinos, tudo indo conforme o planejado até o sábado passado. Aliás semana passada foi a mais pesada desde que comecei a treinar nessa nova fase, em 2009.

Segunda foram os treinos de tiro (sanguenoszoio) e quarta o de ritmo, que no caso do ironguides é meio louco. No caso foram 60 ciclos de 200 metros correndo forte revezando por 20" de trote, além do aquecimento e desaquecimento. Foi um treino bem pesado.

Sexta tinha um treino de ladeiras de 60' (além do aquecimento e desaquecimento), que fiz na esteira. Foi tudo ótimo, mas o ciclo de ladeiras da esteira incluía apenas subida, então deixei os últimos 5 minutos para fazer descida. Coloquei a esteira a -2% e a velocidade lá em cima. Foi muito bom, mas fiquei com uma dor nos dedos do pé direito, entre o 3º e o 4º, próximo ao mindinho.

Sábado foi dia do longão. O treino foi muito bom. Simulei a meia, e embora sem forçar demais e com calor, consegui completar em 1h54', 3 minutos abaixo do meu recorde pessoal de treino (ou 4 do meu recorde de prova). O problema é que senti demais o dedo nas (poucas) subidas e descidas da lagoa e fiquei com medo até de ter uma fratura. Fiquei sem treinar (exceto por uma musculação sem forçar) de domingo a quarta, colocando gelo, quando finalmente a dor melhorou. Hoje consegui treinar sem problema.

Agora estou em fase de polimento, pois faltam 10 dias para a prova-alvo. Essa é a época de pegar leve, o que estou fazendo. Fiz um ciclo de treinos muito bom, não me machuquei. Deixei a desejar no peso, ganhei músculo também, mas não consegui chegar perto dos 65kg. Atualmente estou com 68kg. Ainda espero voltar aos 67kg até a prova.

Parece que o sub 1h55' está relativamente tranquilo, mas vou definir a estratégia mais perto da prova, até dependendo da temperatura no dia. Tudo indica que ficarei feliz com o objetivo alcançado de chegar bem perto do meu potencial de tempo para a meia. Para melhorar muito de agora em diante só perdendo muito peso, o que tenho que ver se estou disposto a fazer.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Existe desafio na curta distância?

Hoje foi dia de treino de tiro, como preparação para a Meia Maratona da Athenas. Eram 15' de aquecimento, depois 8 tiros de 45", com trote de 30" entre eles, seguidos de mais 15' de desaquecimento. Correr rápido doi. E muito, se estivermos fazendo direito. Hoje foi bem dolorido. Que bom que é assim!

Engraçado isso. A maioria das pessoas acha que o grande desafio da corrida está na distância. Um amigo outro dia me perguntou se eu ainda achava algum desafio correr a meia-maratona, uma vez que já havia feito tantas. Talvez correr uma meia em 1h58' não seja mais desafio para mim. Mas correr em 1h55' é, e desafio maior é correr em 1h52'.

No sábado eu fiz meu longão, como de costume. Foram 22,5k, ou 3 voltas em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas, percorridos em cerca de 2h06'. Como todo treino longo, não pode ser feito em ritmo muito forte, que não é essa a ideia. No meio ainda fiz alguns tiros, que a planilha pedia. Considero que tenha feito um ótimo treino.

O que constatei, entretanto, foi que o treino de tiro foi mais difícil que o de sábado. A cada volta o coração saía pela boca, pois a planilha pedia "all out" (ou esforço máximo). No último tiro parecia que ia morrer, e continuei trotando devagar após os tiros até me recuperar.

Nada contra as pessoas que enxergam na distância seu grande desafio. Eu mesmo estou me preparando para, depois de 5 anos, estrear na Maratona. A Comrades, então, é um sonho. Não sei ainda o que o futuro me reserva. Por hora fico feliz de estar correndo sem contusão, que era o grande plano para este ano.

O ponto onde quero chegar é que descobri há algum tempo que há sim muito desafio nas distâncias mais curtas. Os treinos são puxados, assim como as provas, como diz Dean Karnazes, desde que estejamos fazendo da maneira correta. Uma prova de 3.000 metros pode ser mais difícil que uma maratona!

É claro que a corrida pode ter vários benefícios na vida de uma pessoa e não é todo mundo que tem perfil para os treinos e provas de velocidade. Quando digo perfil não falo da questão física, mas psicológica. Para ganhar dois a três segundos por quilômetro é preciso comer certo, dormir bem e treinar pesado. Essa tríade é difícil de atingir, especialmente porque somos amadores que em geral temos outro trabalho ou, no mínimo, a vida lá fora para cuidar. Sem falar que não é todo mundo que deseja isso. Conheço muita gente, por exemplo, que só quer dar uma corridinha de 40 minutos sempre na mesma distância e velocidade. Outros gostam mesmo de encarar percursos mais técnicos e longos. Tudo OK, tudo ótimo.

Só queria levantar a bola que existe essa alternativa, que ela é recompensadora e que pode ser tão ou até mais puxada do que buscar cada vez atingir distâncias maiores.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

RP na meia em treino e considerações sobre treinamento

Sábado foi dia de longão. A planilha, que é por tempo, previa um treino de 2 horas. Resolvi fazer meu teste de velocidade para a Meia da Athenas, que agora está há menos de 1 mês (dia 21/10).

Para não repetir o erro da semana anterior, comecei a correr às 6h, na Lagoa. Com a previsão de chuva, nessa hora eram poucos que se aventuravam por ali.

A ideia era fazer o treino por volta de 5'30"/km até a metade, e depois ver o que dava para fazer. Acabei fazendo o treino todo por volta de 5'35". Não forcei muito, para não prejudicar os treinos da semana (a ideia do longão não é forçar tudo mesmo).

Mesmo sem forçar acabei batendo meu recorde pessoal (RP) da distância, ainda que em treino. Fiz em 1h57'42", contra 1h58'40" da Meia Maratona do RJ do ano passado. Foi um ótimo teste, e agora já tenho uma boa ideia do quanto dá para rodar na prova.

Algumas reflexões sobre o ciclo de treinos para a Meia desse ano x ano passado:

1. Estou mais lento. Ano passado em maio eu já estava fazendo treino de 19k com pace de 5'20" (depois reduzi os treinos devido às lesões e, por isso, fui bem pior na prova principal), enquanto esse ano estou em 5'35";
2. Estou mais resistente. Ao final dos treinos fico bem menos "acabado" que ficava ano passado. Ainda que cansado, fico com a impressão sempre que poderia correr mais alguns quilômetros;
3. Estou muito mais bem treinado para subir e descer ladeiras;
4. Estou menos propenso a lesões. Ano passado cheguei ao meio do ano com condromalácia bilateral, a dor no posterior da coxa que levou meses para cicatrizar e uma metatarsalgia (!). Este ano não sinto qualquer lesão.

De um modo geral, então, sinto que sou um corredor melhor. Os pontos 2 a 4 me permitem uma possibilidade de treinar e fazer a maratona com risco muito menor do que o ponto em que estava ano passado. Apenas o 1º ponto me causou alguma estranheza, pois esperava já estar mais rápido. Algumas causas possíveis:

a) Spinning x musculação. Ano passado eu fiz pouca musculação, mas alternava a corrida com spinning. Isso provavelmente fez minha capacidade aeróbica ficar melhor. Mas é um tradeoff pois, em compensação, tenho certeza que o spinning foi a causa principal da condromalácia nos joelhos. Credito à musculação os pontos 2 e 4 acima.
b) Ciclo de treinamento. Ano passado tive um tempo maior treinando velocidade que esse ano. Devido à recuperação das lesões, só comecei a forçar mais a velocidade de umas 10 semanas para cá, o que é pouco tempo.
c) Mais gordura. Estou com 2 kg a mais. Não sei o quanto disso é músculo e o quanto é gordura, mas o fato é que é um peso a mais para carregar.

É claro que não tenho motivos para reclamar de nada, pois, em primeiro lugar minha meta para esse ano era só correr sem dores. Já estou em um baita lucro. Acho legal, no entanto, fazer essas reflexões, pois vou descobrindo mais da reação do meu corpo aos diversos tipos de treinamento.

É isso aí, moçada. Pelo que percebi será possível fazer a Meia da Athenas entre 5'20"/km e 5'30"/km, dependendo do calor no dia (largada às 7:40h com início do horário de verão). Quem quiser me acompanhar, será um grande prazer!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Correr no sol: apenas um susto

Sábado era dia do longão. Previsão de 1h50', com mais 10' de aquecimento e 10' de desaquecimento. O problema é que havia dormido muito tarde na sexta e aí fiquei naquele dilema. Se acordava mais cedo, pegava uma temperatura mais amena mais o cansaço e o sono podiam pesar, se deixasse para correr mais tarde, o problema era o calor.

Acabei adotando uma solução intermediária e começando o treino por volta das 8h05' da manhã, na Lagoa. O sol era de verão. Queria fazer o teste de velocidade que não havia conseguido fazer na semana anterior, devido às ladeiras de Ouro Preto. A ideia era fazer na média de 5'30"/km na primeira metade para, aí, dependendo de como estivesse, veria se daria para apertar na segunda metade do treino.

Só que só aguentei manter o ritmo por uns 4 km. A partir daí minhas pernas ficaram extremamente pesadas, e correr não estava sendo nada agradável. O batimento não subia muito, mas não me sentia bem. Baixei o ritmo para algo em torno de 6'/km, mas continuando em um treino difícil. Tentava beber água, mas não melhorava. Acabei me sentindo um pouco mais leve ao final, e conseguindo fazer um trecho melhor, fechando o treino no tempo previsto com 5'50"/km de média.

De qualquer jeito, creio que tenha sérios problemas em correr em sol forte. Tenho a pele muito branca, além de não estar acostumado ao treino nessa temperatura. Em prova, pelo menos, consigo jogar água na cabeça e reduzir a temperatura corporal, algo que não é possível em treinos.

Após o treino fiquei com dores fortes nas pernas que se prolongaram pelo dia, e ainda que menores, no dia seguinte. Cheguei a pensar que tivesse feito uma contusão, mas como hoje estou bem melhor, acho que foi só o esforço mesmo.

Fica a lição de que não adianta forçar muito no calor. É preciso mudar o planejamento e correr devagar. Continuo sem muito parâmetro de velocidade para a prova. Outra coisa é que se o calor estiver como agora, melhor esquecer a meta prevista e readequar. Pelo menos, pelo que vi na internet e se nada mudar, o horário de verão começa exatamente no dia da prova!

E vocês, como lidam com o calor?

domingo, 16 de setembro de 2012

Viagem sensacional, ainda que com teste de corrida frustrado!

(post atrasado, pois estava sem tempo para colocar as fotos)

Fim de semana passado o destino foi a linda Ouro Preto, nas Minas Gerais, para um casamento.

A viagem foi fantástica, ficamos no Grande Hotel, onde também foi a festa do casamento, e que foi projetado por Oscar Niemeyer. Foi uma verdadeira aula de arquitetura moderna (aliás a noiva é arquiteta).

Fotos do hotel







Quadros na parede com as obras de Orcar Niemeyer por décadas:









Museu de Arte Contemporânea de Niterói. pena as cadeiras na frente


Outras fotos da viagem:



 





um frango com quiabo na panela de pedra







Quanto à cidade, é tudo de bom e mais um pouco. Um lugar mágico, encantador e inspirador!

Além do casório tivemos a oportunidade de conhecer algumas minas, museus e igrejas. Gostamos muito de tudo isso!

Quanto às corridas, antecipei o treino de sexta para quinta e aproveitei que a planilha previa um treino leve no sábado. Resolvi substituir por um treino de 10k no máximo para testar como estava. Pesquisando antes na Internet, cheguei a conclusão que o único lugar possível de correr era a Universidade Federal de Ouro Preto. O resto era de ladeiras íngremes demais, além de ter piso muito irregular. Estou me acostumando às ladeiras, mas achei ali um pouco exagerado, não deu para encarar.

Fui então no sábado de manhã para a UFOP. O lugar, de fato, era ótimo para correr. O problema, que não esperava é que também tinha ladeira forte e aí minha expectativa de usar o treino para testar meu condicionamento foi por água abaixo. Acabei fazendo os 10k em 59'21", que não sei se foi bom ou ruim. Só o fato da cidade estar a 1.200m de altitude já faz uma baita diferença. Segundo site especializado, significa 2'30" a mais nessa distância.

Mas beleza, fiquei satisfeito de ver que, ainda que forçando ao máximo tanto na ladeira para cima como para baixo meu organismo respondeu muito bem, não apresentando qualquer dor muscular após o treino.

Terei que buscar um outro treino para descobrir que ritmo empreender na meia-maratona que agora está há pouco mais de 1 mês. Tenho gostado muito da planilha do Ironguides, mas sinto falta de um treino mais constante de ritmo para ter esse parâmetro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Da Zona Norte à Zona Sul

Sábado fiz um treino que queria há muito tempo.

Saí de casa a procura de mais um pedacinho de mim. Era fim de tarde. Fui assim meio devagar, como quem vai comprar pão na esquina, ainda que a ideia fosse ir um pouquinho mais longe.

Primeiro passei na Praça Afonso Pena, a "pracinha" dos meus filhos. Foi ali que dei minhas primeiras corridas, há coisa de 20 anos (epa, dei uma entregada na idade agora he he). Muita gente, nesse agradável sábado de inverno.

Praça Afonso Pena
 Segui. Passei na casa de meu compadre Daniel, que agora anda no sul. Pessoa ímpar de caráter extraordinário. Desses que todo mundo gosta sem fazer força...

Chegava ao sambódromo, agora deserto. Muito diferente das muitas vezes que vi o carnaval e a história acontecer ali. Lembrei-me do meu primeiro desfile, de passar um dia na fila para conseguir ingresso, das lágrimas de emoção de minha mãe quando a 1ª escola passou na avenida. Eram muitas lembranças boas. Coisas que não se esquece jamais.

Sambódromo  
Segui. Passei no Estácio, na porta da quadra e da região onde o Rio foi fundado. Pensava que aquele pedaço um dia revitalizado faria muito sucesso. Belos casarões, ainda que a maioria esteja abandonado. Não tirei fotos. Foi pena, mas ficou bom assim também. Às vezes tenho vontade de tirar uma foto de nada, e às vezes vejo algo muito bacana mas simplesmente não consigo parar para fotografar. Paciência.

Deparei com os prédios novos que estão sendo construído pela Petrobras, já no centro da cidade. Um conjunto de edifícios moderno, todo espelhado, contrastando com os casarões antigos em volta. A região terá que melhorar bastante para receber todas as pessoas que trabalharão por ali.

Novo Prédio da Petrobras
Chegava à Rua do Lavradio, onde ocorria uma Feira de Antiguidades. Corria bem, ainda que parando para tirar as fotos. O próximo passo foi a Avenida Chile, de vários prédios bacanas, da Catedral, do BNDES e da Petrobras.

Av Clile. Petrobras à direita e BNDES em frente. A Catedral, que não se vê, está à direita.

Enquanto o sol ia baixando a endorfina ia entrando na veia e minha alma se renovando. Continuava. Entrei na Sen. Dantas e passei na porta do meu trabalho. Tão diferente ver isso deserto em um fim de sábado. Muito bom lançar um novo olhar sobre algo já conhecido.

Em um instante estava no Aterro e tinha a primeira vista do mar. Seguia pela ciclovia. Ali havia praticamente iniciado minha caminhada rumo à 1ª meia-maratona. Curioso como já achei aquela altimetria "chata". Agora, muito mais bem preparado, achava bem tranquilo.

Aterro e Praia do Flamengo. Baia de Guanabara à frente.
A temperatura, que havia se iniciado bem alta, agora caía bastante e ficava agradável. Era um delicioso fim de tarde de inverno. A essa altura não sabia até onde ía, que meu GPS tinha travado e a única coisa que tinha ideia era a hora que havia começado e que queria correr por cerca de 2 horas.

Pela primeira vez via com contornos claros o Pão de Açucar. Eu que, ainda que nascido fora, me considere carioca, nunca vou deixar de achá-lo muito bonito. Será que as pessoas ali dentro daquele bondinho me viam aqui embaixo?

Aterro, com Pão de Açucar ao fundo

Um pouco mais adiante, a bela enseada de Botafogo. A foto ficou tremida, talvez para dizer que isso não era um passeio, mas um longão. Fotos dali existem aos montes pela internet, mas aquele momento ali não, que aquilo ali é só meu e, assim, só eu tenho registrado. Ali fiz 4 tiros de 30" previstos na planilha. Sentia-me muito bem...

Enseada de Botafogo
Chegava ao final de botafogo e seguia em direção à Urca, mas dessa vez não iria perto da casa da minha amiga Elis, que o caminho era outro. Virei à direita na UFRJ e segui em direção à Copacabana. Não quis pegar o túnel, resolvi passar por cima do morro que liga Botafogo à Copacabana.

Ladeira do leme. Subida. Foto do Google.


ao final da ladeira há um arco! Foto do google.



e depois do arco uma descida. Ai minha perna he he! Foto do google.

Esse é um trecho, de cerca de 700 metros, com inclinação próxima aos 10%. Prometi que podia exaurir minhas forças que não ia parar de correr, nem para tirar foto. Meu coração quase saiu pela boca, mas consegui chegar ao final sem caminhar por nem um momento. Quase tão dura quanto aquela subida era a descida do outro lado. Ali tinha que usar as pernas como freios o que, convenhamos, depois de 1h30' de corrida já não é tão fácil.

Chegava em Copacabana. Já era início de noite. Refiz as contas, achei que dava para ir até Ipanema. Segui pela ciclovia. Sentia-me leve e arrisquei umas aceleradas. Estava bem demais. Cheguei ao final da praia e à ligação com Ipanema. Passei na Forester, loja do meu cunhado, que não estava por lá.

Copacabana, à noite.


Cheguei à Praia de Ipanema. Fiquei na dúvida de como chegar ao metrô e perguntei a alguém. A resposta foi ótima: "- Entre na próxima direita, mas está um pouco longe!". Deu vontade de responder de onde vinha, mas melhor deixar para lá que o sujeito ia me achar maluco. Dois minuto depois chegava à estação do metrô. Tomei um suco, um sanduíche e encarei uns 40 minutos em pé para casa já que, todo suado, não quis me sentar.

Destino final


Ainda passei numa feira e comprei um doce de compota para minha mãe que, afinal, havia ficado com as crianças, já que a esposa viajava. É incrível, mas chegava totalmente inteiro e pronto para outra.

O trajeto inteiro está na figura abaixo:


Ao final foram cerca de 19k, em 1h54', se minhas contas estiverem certas.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dia de pesagem

Pois é, hoje a pesagem mostrou que não houve perda de peso na semana, mas estou feliz, por dois motivos. Primeiro por ter sobrevivido a 4 aniversários (!) no fim de semana, inclusive uma festa de 15 anos de filhos de amigos, sem ganhar peso. O segundo é porque tenho certeza que perdi gordura, e devo ter compensado com ganho muscular. Sei porque o cinto está mais folgado.

Os treinos estão ótimos e sigo sem contusões, o que é ótimo. Esta semana a esposa viajará e terei que mudar a rotina para treinar, mas darei um jeito.

Os treinos de tiro estão cada vez melhores. Veja o gráfico com os batimentos cardíaco e as parciais.

Treino de tiro


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

#aisim como perder 700g sem cair no ridículo!

Dia de pesagem é sempre aquela ansiedade. Dessa vez, tinha motivos para estar otimista. A calça parecia mais larga, colegas no trabalho comentaram na véspera que eu estava emagrecendo, e tinha feito tudo direitinho. O resultado foi excelente: 700g perdidos na semana, enquanto nas duas anteriores somadas tinha sido só 200g. Mas não foi sem sacrifício.

Lutei e sobrevivi a essa semana. O fato pitoresco fica por conta de um aniversário infantil que fomos no fim de semana. A festa era sábado às 17:30h. Primeiro, comi um pratão de salada antes de sair e o sanduíche de pão de forma com queijo minas. Com isso, cheguei na festa sem fome. Mas não era só. Lá, comi apenas 2 cachorros quentes. Mas, a grande inovação foi outra: levei uma maçã. Primeiro minha esposa me disse, com razão, que nunca viu ninguém levar isso para uma festa e que eu ia passar vergonha. Aí fiquei naquele dilema de como comer a maça sem parecer uma provocação ou uma crítica à comida da festa, a base de salgadinhos (não tenho nada contra, nós mesmos cansamos de fazer festa assim). Aproveitei, então, o único momento em que todos estariam distraídos e não prestariam a mínima atenção em mim: a hora do parabéns. Fiquei do lado de fora e aí degustei minha maçã! Ninguém sabe, ninguém viu, só eu! he he.

De resto, foi fazer as mudanças que tinha me proposto: comer uma proteína à noite para não ficar só no carboidrato, nunca comer duas saladas doces juntas no Delírio Tropical (o restaurante onde costumo comer de segunda a sexta)  e não abrir exceções no fim de semana!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

4 minutos

O que dá para fazer em 4 minutos? não muito... uma leitura e uma curtida no facebook, uma piada bem contada pelo seu tio em um aniversário de família, duas estações do metrô lotado no fim do trabalho, que mais?

Estou me preparando para a Meia da Athenas e às segundas-feiras faço os treinos de tiro. Hoje foi o mais pesado desde que comecei os treinos e a parte dura durou meros 4 minutos. O treino era de 15' de aquecimento, mais 8 séries de 30 segundos com esforço total (daí os 4 minutos) e 30 segundos de trote, seguidos de mais 15' de desaquecimento. Dei meu máximo nessas séries e, nas últimas, parecia que meu coração ia sair pela boca. O fato é que fiquei tão esgotado que os últimos 15' de desaquecimento foram feitos bem lentamente.

A corrida é coisa de maluco mesmo. No futebol se fica feliz por um gol, no basquete por uma cesta, por aí vai. Pois eu hoje estou extremamente feliz com o sofrimento que foram esses 4 minutos! Adorei!

Nunca havia feito treinos de tiros tão curtos, quanto tem sido estes de segunda-feira. Daqui para frente eles irão só aumentar ainda mais. Sinto que melhoro minha velocidade, o que será muito importante na meia. Tive que ajustar minha respiração, que se torna item crítico em um tiro curto. Percebo, também, que minha recuperação pós-treino tem sido excelente, o que eu credito ao reforço muscular (musculação) que tenho feito nos dias que não corro.

Noto que, após mais de 3 anos correndo, ganhei uma percepção corporal que tem sido muito importante. Com isso, tenho deixado as lesões distantes, que é o melhor de tudo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Chapa quente

Depois do treino matinal, me dirigi ao metrô para trabalhar. Às 8:00h o calor era tão forte que me deixou pensando no que será essa meia-maratona em plena outubro! O negócio é torcer por uma frente-fria, porque a largada será exatamente nesse horário. Se tiver como hoje, não vai ser para os fracos, não!

Aproveitando a deixa, fiz minha inscrição para a Volta da Pampulha, que será dia 9/12. Lá o fim de semana é imperdível, porque além da chance de correr, é possível encontrar os Baleias e familiares que residem por aquelas bandas!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Resultado da pesagem: não muito bom

Está tudo muito bem, tudo muito bom, mas o peso não está bom. Nas últimas duas semanas perdi apenas 100 g por semana, bem distante da minha meta que é de 400g e que havia conseguido perder na primeira semana do processo de emagrecimento (não gosto de chamar de dieta). Essa perda de peso é essencial para atingir minhas metas de corrida para esse ano: a meia abaixo de 1h52' e os 10k sub 50'.

O fato é que tenho comido bastante salada, nenhuma sobremesa e raríssimas massas. Esse final de semana, por exemplo, puxei o freio de mão da comida nas ocasiões sociais. Na sexta-feira foram uns amigos lá em casa e pedimos uma pizza e eu só comi 1 fatia, e morango de sobremesa. Sábado fomos a um restaurante e eu pedi salada. Domingo, almoço na minha mãe, eu comi um pratão de salada antes e depois comi o prato principal, que era uma bacalhoada. Não comi a sobremesa. Tudo bem que dessa vez repeti, mas não foi uma quantidade tão grande assim. Mas não está adiantando. Essa semana achei que o resultado seria melhor, mas não foi. Fico pensando o que posso estar fazendo de errado. Vejo três culpados.

Um fator que prejudica o processo é que, tirando a corrida, tenho uma rotina bastante sedentária. Trabalho em escritório e, nos finais de semana, tirando o longão, acabo também não tendo muita oportunidade de me exercitar. Há tempos vinha utilizando adoçante em quase tudo que podia, notadamente iogurte (1 de manhã e 1 à noite), suco em caixinha light e o cafezinho de depois do almoço. Eis que, então, li em um artigo que usar o adoçante, com o tempo, pode não ter nenhum efeito no emagrecimento. O que eu fiz? passei a comer tudo isso doce mesmo. Esse deve ser o primeiro fator.

O 2º fator deve ter sido a falta da proteína à noite. Normalmente eu deixo um pedaços de salmão e uns camarões congelados que eu faço à noite grelhado, comendo com uma salada. Fiz isso direto na primeira semana. Essa semana acabei ficando com preguiça, sem falar que acabou o estoque no meio da semana. Aí não tem jeito, o que estava na mão são os terríveis carboidratos. Tudo bem que eu procuro, já que tenho que avançar neles, pelo menos que eles venham das frutas, mas engorda. E às vezes, com fome, acabo comendo algo que não deve, nas famosas exceções.

Por último, tenho costume de almoçar em um restaurante que é parte de uma rede aqui no RJ chamada "Delirio Tropical" (só de curiosidade, é um que tem entre seus sócios o Bernardinho, por isso algumas saladas tem nomes dos jogadores). Eu adoro comer lá, pois tem ótimas saladas. O problema é esse. Ótimas até demais. O fato é que a maioria delas tem frutose ou algum outro tipo de açucar na sua composição, por isso é tão gostoso. E aí é um falso light, né?

Que caminho seguir? em relação ao açucar, o ideal seria não usar nem ele nem adoçante. Parar o suco de caixinha, que é açucar puro. De preferência também o iogurte doce, substituindo por alguma coisa. Quanto ao almoço, o negócio é escolher saladas que não incluem os açúcares, por mais que talvez não sejam tão saborosas. De noite, é simples, tenho que comer a proteína com a salada, para não ficar comendo o carboidrato excessivo que não devo.

Ideal mesmo seria procurar uma nutricionista, mas eu tenho as duas últimas planilhas das últimas consultas, acho que consigo sozinho. Espero fazer esses ajustes essa semana e ver o resultado na próxima semana.

Sei que esse papo é chato, principalmente para quem não está na mesma onda, e peço desculpas por isso. Mas a verdade é que, quando se pensa em melhorar na corrida, é importante se preocupar, além dos treinos, no que se come e em como se usa o corpo, para evitar contusões.

De resto os treinos seguem maravilhosamente bem. Estou no 2º ciclo de treinamento e estou gostando bastante deles. Me sinto muito bem.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

dois dedos de prosa

Com os treinos seguindo bem, queria colocar aqui alguns assuntos que eu acho muito importantes para a corrida e como funciona (ou não he he) comigo.

O primeiro é a questão do peso. Já abordei a questão outras vezes. Estou com meta de perder 5kg que ganhei durante o período que fiquei quase sem treinar por contusão. Venho conseguindo me alimentar bem durante a semana.

Esse fim de semana, entretanto, o bicho pegou e foi muito difícil. Até o almoço de sábado tudo estava no esquema. O problema começou à tarde, mais especificamente em uma visita a uma grande amiga que está se recuperando de uma doença, e fez um bolinho só para nos receber. Dá para recusar? de lá emendamos para uma festa infantil daquele esquema salgadinho, hamburguer ou fome... o que fazer? saldo: quase 2 fatias de bolo no primeiro evento, pois o mais velho comeu um pedaço e não quis mais, e vários mini-hamburgueres e salgadinhos no segundo. Pelo menos não comi doce...

No domingo fomos ao aeroporto renovar passaporte e de lá deixamos o carro em casa e fomos direto de metrô a um evento de almoço e degustação de vinho na casa de amigos. Minha primeira pergunta ao chegar foi: teremos salada? E a resposta: - só se você chamar pãezinhos e pastas de salada he he. Então tá, né? além da entrada calórica, o almoço foi um risoto de camarão sensacional... além dos vinhos. Procurei não comer demais, mais foi certamente mais que o necessário. Acabamos ficando até mais tarde e, ao menos, deixei para comer à noite em casa minha tradicional salada com lanche mais light.

Não sei ainda o efeito na balança, pois a pesagem é amanhã . Provavelmente não deve ter sido devastador também, mas esse fds me mostrou que preciso ter um esquema pré-definido para essas ocasiões (update: o crime não compensa. Enquanto na semana anterior havia perdido 0,5kg, nessa foi apenas 0,1kg. Praticamente nada). Para festa de criança não tem jeito, tenho que comer antes de ir. Dessa vez, entretanto, teria sido mais difícil pois fomos de outro lugar, mas isso foi uma exceção. Para o evento do vinho, podia ter levado uma salada e comido como entrada, o que teria substituído os pães e pastas calóricas. Já tive uma fase assim e funcionou bem. Tenho que voltar a fazer isso.

Quanto às corridas, meu corpo está se adaptando muito bem ao método de treinamento e não sinto qualquer lesão ou desconforto. Tem um treinos de tiros curtos, em especial, que gosto muito! Isso tem que ter um efeito no dia da prova. Estou muito motivado! Basicamente corro 4x por semana, 2x na rua e 2x na esteira, e faço reforço muscular outras 2x. Sei que muita gente não gosta do treino de esteira, mas eu não tenho problema com isso, desde que não seja o longão, né? aí já seria demais. Uma coisa boa é que ela causa menos impacto e, assim, é ótimo para alternar com a corrida no asfalto.

Tenho feito o longão no Maracanã. É perto de casa e fica mais fácil, até porque as distâncias estavam curtas. Agora já começa a aumentar um pouco e aí devo voltar a treinar na Zona Sul, que tem os locais mais interessantes.

Uma coisa que tenho dificuldade é de encaixar treinos com ladeiras nos longões. Tenho incluído uma rampa no treino do maracanã, pela qual da última vez passei 3 vezes, para me acostumar um pouco. Mas tenho receio de fazer treinos realmente mais fortes em ladeira como nas Paineiras ou outro lugar do gênero e me lesionar. O treino em Foz do Iguaçu me deixou com uma dor chata no quadril que consegui reverter sem interromper os treinos, mas que me preocupou. De qualquer jeito, a planilha inclui algumas ladeiras em semanas alternadas que pretendo fazer na esteira, para controlar melhor. Espero ficar mais bem preparado e conseguir incluí-las mais para frente, pois sei que são ótimas para melhorar o condicionamento. Além do quê, é onde tem algumas paisagens das mais bonitas! Além de ótimas companhias!

Semana passada fiz uma massagem e foi muito bom. O mais importante é que estou evoluindo e me sentindo muito bem com meu corpo, sem nenhuma dor de contusão, apenas de forçar mesmo. Afinal, aquela ardida na panturrilha no dia do treino de tiro é boa demais he he!