Maratona de Berlim 2013

Maratona de Berlim 2013

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Teimosia dá nisso

Domingo fiz o meu longão, no Jardim Botânico. Era para ter sido um treino excelente, o dia maravilhoso, dormi relativamente cedo no sábado, enfim...

O treino até foi bom. O problema foi depois. Explico.

Depois de ter lido o livro do post abaixo, resolvi mudar minha corrida. Resolvi correr com um tênis sem amortecimento algum, e reduzi muito o tamanho da passada, aumentando sua velocidade. O problema é que, ao fazer isso, forcei muito estruturas do meu corpo que não estão acostumadas. Senti mais os músculos da panturrilha e do tornozelo, mas isso era algo esperado e que a musculação ajudou a suportar. O problema foi que adquiri uma tendinite forte no pé esquerdo da qual ainda não me recuperei.

Eu ainda tenho dúvida se ela ocorreu pela corrida ou pelo gelo após. O fato é que quando cheguei em casa não estava sentindo nada. Mas mergulhei minhas pernas no gelo para previnir qualquer contusão e tive a impressão que a contusão ocorreu logo que tirei os pés do balde com gelo, quando firmei o pé no chão para andar com os músculos ainda duros do frio. Até porquê o local da contusão não é forçado na corrida, mas quando fico em pé apoiado no calcanhar. Mas vou ficar sem saber.

O livro fala que para passar a correr descalço, por exemplo, deve-se primeiro aprender. Começa-se andando, depois correndo pouco, só depois de muito tempo se volta a correr algo próximo do que estava acostumado. Pois é. Eu, querendo fazer o que estava previsto na planilha, corri os mesmos 55 minutos que estavam planejados. Só que com uma passada muito menor. Basta dizer que meu ipod registrou uma distância 38% maior que a real, resultado da passada 38% menor.A mecânica da passada foi completamente alterada.

A boa notícia é que desde que passei a pisar com a frente do pé e parei de usar um tênis super-hiper amortecido, minha fascite foi embora. Só para constar, no livro citado esse problema é relatado como o mais grave que pode afetar um corredor.

Mesmo com a tendinite, fiquei com a impressão de estar indo no caminho certo, de reduzir o amortecimento e as passadas, e pisar mais com a frente do pé. O problema é que fui com muita sede ao pote, o que dificulta uma análise melhor. Se eu quiser realmente ir nessa linha, preciso ir devagar. Bem devagar... mas espero que não precise ficar muito tempo parado.

Resumo dos treinos da Semana
Indice de adesão ao planejado: 100%
Alteração nos planos: as mesmas da semana passada. troquei os treinos de terça pelos de quinta, por questões de logística. Aumentei uma série no intervalado, para completar 40 minutos. Continuarei fazendo isso no futuro.
Treinos (Domingo à domingo): 3 de musculação e 4 de corrida
Sensação: Ruim. A fascite aparentemente se foi. Tendinite no pé esquerdo. Afastado temporariamente dos treinos de corrida. Possível continuar com musculação, desde que não force a contusão.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nascido para Correr

Acabei de ler o livro Nascido para Correr. Excelente. Um daqueles livros que te fazem pensar em muitas coisas e, possivelmente, mudar alguns hábitos. Gostei tanto que voltei para reler algumas páginas. Como diz na contra-capa, é um livro que te faz ter vontade de correr por aí, mas descalço...

Dificilmente conseguiria fazer uma resenha melhor que o da Rodrigo Stulzer sobre o livro. Recomendo a leitura.

Confesso que antes de abrir o livro estava com uma certa implicância. Achei que não ia gostar, mas comprei meio que para poder falar mal depois :-) Pensei que cada hora tinha um modismo e a de agora era a corrida descalça e que o livro ia tentar me evangelizar. Realmente ele o fez.

O ponto é que, ainda que algumas coisas devam ser vistas com reservas, visto que o autor tenta sim te evangelizar, é muito difícil não se convencer de certas coisas. Acredito que fomos realmente feitos para correr e que muito provavelmente os tênis modernos com ultra-amortecimento não estão entre as melhores coisas feitas para os nossos pés... tenho uma experiência pessoal nesse sentido, mas preciso dar mais tempo para tirar mais conclusões antes de colocar aqui no blog.

Achei muito interessante no livro os axiomas que ele coloca em um determinado momento:
1. quanto mais caro o tênis pior
2. tênis velhos são melhores que tênis novos
3. fomos feitos para correr descalços

Fazendo um questionamento mais crítico, eu acho que ainda precisamos de mais dados para embasar as conclusões acima. Mas que o livro apresenta muitos indícios que parecem fazer sentido, isso é difícil de refutar. Estou certo que, com o tempo, teremos mais dados a esse respeito.

É evidente que muitos com certeza não concordam com essas afirmações. Eu certamente não concordava há um tempo atrás. Mesmo assim, eu recomendo a leitura.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Correr com frio ou com calor

Moro no Rio de Janeiro. Uma cidade onde há duas estações, o inverno e o inferno (basta dizer que esse ano o termômetro de rua em frente ao meu trabalho chegou a marcar 47º C).

Nestes dias de inverno (tá, é final de outono, mas é como se fosse inverno) sempre fico na dúvida do que usar para correr. Amigos de Curitiba e de outros lugares frios, não riam, pois aqui abaixo de 20º já é muito frio. Basta dizer que a moça que trabalha lá em casa hoje chegou até de cachecol para trabalhar.

Minha dúvida é se corro de calça comprida ou de bermuda. Se eu uso a calça, saio de casa com conforto, mas depois fico com calor. Se saio de bermuda fico morrendo de frio e depois confortável. Acabo alternando, por falta de uma decisão melhor.

Há duas semanas estive em SP e fui correr no Ibirapuera. Fui de calça, mas deixei no carro, e corri de bermuda. Me arrependi. Só me aqueci melhor lá pelo meio do treino. E vi que tinha um monte de gente correndo de calça e casaco...

No fundo acho que o Rio de Janeiro realmente não combina com frio. Mas uma coisa é verdade, quando a temperatura sobe um pouco, os dias no Outono e na Primavera acabam sendo maravilhosos.

domingo, 20 de junho de 2010

Endorfina pura

É amigos, escrevo este post alterado pela endorfina no corpo. Acabo de vir do Jardim Botânico, sem dúvida um dos lugares mais bonitos e agradáveis para se correr do Rio de Janeiro. Tenho preferido correr ali do que na Lagoa, já que o piso é melhor (areia batida x asfalto). Para quem está voltando de contusão é mais apropriado. Foi um treino maravilhoso, bem como havia planejado, em companhia de meu amigo Dante e sua esposa Carla, que foi a fotógrafa do evento :-)

É impressionante o bem que a Endorfina me faz. Volto para casa sempre com vontade de cantar junto a música que toca no som do carro e, às vezes, acabo fazendo isso. Depois passo uma manhã me sentindo nos ares. Nessas horas acabo sempre me lembrando do filme Legalmente Loira. Há uma cena em que a advogada chega a conclusão que sua cliente não pode ter matado o marido, pois ela estava voltando da academia e portanto com endorfina no corpo. Segundo ela, era impossível alguém nessas condições cometer o crime, o que depois se confirma.

Depois disso, é impossível não pensar em quantas pessoas à nossa volta ainda não aderiram à atividade física. Não podemos ficar falando disso com todos, porque senão viramos "os chatos". Mas é uma pena que todos não tenham sentido a sensação da endorfina no corpo. A corrida não é uma religião, mas talvez um de nossos papéis seja um pouco de buscar adeptos para a atividade física. É um bem que fazemos à humanidade...

Vamos correndo com saúde...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tênis ao lixo?



Uma discussão relativamente recente no mundo da corrida é em relação à melhor pisada. Não me refiro às pisadas supinada, pronada etc. Tradicionalmente, se acreditava que a melhor forma de pisar era primeiro com o calcanhar, posteriormente com o meio do pé e por último tocando com os dedos. Os tênis eram quase todos feitos com isso em mente.


De um tempo para cá, entretanto, surgiram várias questionamentos a esse método. O argumento é que esse não seria um método natural, já que, quando não usamos tênis, tendemos a pisar inicialmente com o meio do pé ou com o pé inteiro tocando o chão, para depois rolarmos para os dedos. Neste caso, o impacto no corpo seria menor. Já há inclusive, nos Estados Unidos, uma marca de tênis focada nesse tipo de pisada, ou seja, com amortecimento maior no meio do pé que no calcanhar, a Newton.

Indo mais além, há pessoas defendendo a corrida com tênis sem nenhum amortecimento, apenas uma proteção para a sola, como estes:

Chegando ao final da escala, há os que defendem a corrida descalça, por entenderem que o contato com o solo é essencial no processo de preparação do organismo para a corrida. Este site aqui, infelizmente em inglês, explica a idéia.


A discussão é longa, e impossível de esgotar aqui. Os estudos mais recentes tem mostrado que a corrida descalça realmente causa um impacto menor no organismo, o que causaria menos contusões. Mas alertam que é necessário um tempo provavelmente muito maior que o imaginado para adaptar o organismo a essa mudança, já que há um impacto maior no tornozelo e em alguns músculos da sola do pé do que quando se utiliza o tênis. Não foram realizados estudos sobre a frequência de contusões dos diversos tipos de pisada. 

Eu confesso que aproveitei minha volta de contusão para mudar um pouco minha pisada para a parte mais frontal do pé, versus o calcanhar. Até o momento, ainda é cedo para saber os efeitos da mudança. Mas acabei de comprar mais um tênis com amortecimento, pelo menos por 1 ano não pretendo mudar meu tênis para um mais minimalista. Depois, pode ser. 

Resumo dos treinos da Semana
Indice de adesão ao planejado: 100%
Alteração nos planos: troquei os treinos de terça pelos de quinta, por questões de logística. Aumentei uma série no intervalado, para completar 40 minutos. Continuarei fazendo isso no futuro.
Treinos (sábado à sexta): 3 de musculação e 3 de corrida
Sensação: Boa. A fascite ainda dá sinais. Sigo trabalho de alongamento e fortalecimento muscular.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Treinos de base

Periodicamente vou criar uns tópicos sobre alguns assuntos de corrida com os quais tenho encontrado opiniões divergentes da internet. Como não sou formado em educação física, as dúvidas são de leigo. O primeiro é sobre a natureza dos treinos de base.

Outro dia estava surfando na internet e me deparei com um texto sobre corrida de profissionais. O texto era sobre um treinamento chamado Método Lydiard, que estabelece basicamente que o ciclo de treinamento deve ter cinco fases:  Condicionamento aeróbico (3 a 6 meses), Treino de força (4 semanas), treino intervalado (4 semanas), treino de velocidade e habilidade (4 semanas), fase de polimento (últimas 4 semanas). Este treino foi desenvolvido nos anos 50 e visava principalmente a maratona, mas era indicado para corredor de qualquer distância a partir de 800m. O problema é que a fase inicial, de condicionamento aeróbico, segundo o método, deveria ter 160km semanais de corrida! Embora o método tenha perdido popularidade com várias críticas, ainda é usado hoje, com aparente sucesso em alguns casos como mostra a página de Lydiard na Wikipedia.

Embora a maioria dos treinadores hoje faça um trabalho dividido em fases, provavelmente influenciado pelas idéias iniciais de Lydiard, há uma divergência em relação à fase incial do treinamento. A maioria das pessoas hoje acredita em um ciclo onde o período de base é focado no fortalecimento muscular, ao invés do desenvolvimento da capacidade aeróbica. No site da Corremar, o prof. Luciano diz:

"Fase 1 ou treinamento de base
Visa trabalhar a força muscular geral dos membros inferiores, superiores, abdômen, e musculatura estabilizadora da coluna buscando uma maior resistência muscular para o organismo suportar melhor toda a carga de trabalho realizada nas etapas posteriores."

E então, em quê acreditar? Eu estou com um planejamento muito parecido com o deste último. Continuo achando que é melhor fortalecer os músculos antes de realizar treinos de mais qualidade.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Treino em esteira

Dia frio, bom treino intervalado na esteira. Corri fazendo 4 séries de 3' a 12km/h e 2' a 9km/h, mais 10 minutos de aquecimento e 10 de desaquecimento. Total de 40 minutos. Bom para a fase do treinamento em que estou.

Sei que tem muita gente que não curte treino em esteira. Eu encaro numa boa. Prefiro o treino na rua, mas acho o treino na esteira excelente para intervalados.

Primeiro tem a vantagem óbvia do controle das condições atmosféricas. Está caindo uma chuva muito forte, esteira é a solução.

Além da vantagem citada, a esteira permite que você possa controlar exatamente o tempo e velocidade de cada trecho, algo praticamente impossível de fazer na rua. Minha experiência é que, nesse caso, acabamos "roubando" um pouco e reduzindo a velocidade nos intervalados mais intensos. Na esteira, não há como fazer isso. Além disso, facilita bastante o controle da corrida por tempo, ao invés de distância, o que permite uma melhor adaptação à fase atual do treino.

É importante que seja uma boa esteira. Para realizar treinos de qualidade, é bom que tenha um teclado numérico, pois facilita muito no momento de alterar a velocidade. Nos meus treinos mais intensos chegava a fazer tiros de 1'. Isso exige ficar mudando a velocidade com muita frequência e o teclado realmente ajuda. É só digitar a quanto se quer correr e pronto...

É bom também que a esteira tenha um bom amortecimento. Quanto à isso, entretanto, hoje em dia com toda essa onda da corrida descalço e tênis minimalista, há controvérsia.

Já li que há inclusive esteiras onde já estão programadas as provas mais famosas, como Maratona de Nova Iorque ou São Silvestre. Eu ainda não vi um modelo destes. Confesso que adoraria fazer um simulado de São Silvestre antes de participar da prova.

Uma outra feature interessante, mas ainda pouco encontrada, é o modelo que permite usar uma chave personalizada que altera a velocidade e inclinação no tempo certo, previamente programado . Assim, já não é necessário mudar a velocidade, a esteira faz isso para você. Já usei esse modelo, mas isso foi na época em que treinava na Cia Athletica.

Dito isso, é importante ressaltar que, a menos que se queira correr apenas em esteira para o resto da vida, é importante alternar com treinos na rua. O que ocorre é que o condicionamento cardiovascular pode ficar excelente treinando apenas em esteira. Como a corrida na rua é parecida, acaba-se pensando que se pode correr na rua na mesma velocidade e distância que se vinha fazendo na esteira. Só que o impacto na rua é muito maior e o exercício ligeiramente diferente. o que pode trazer sérias complicações. Houve uma época em minha vida em que fiz isso, e o resultado foram 3 dias tomando dorflex e mais 3 semanas sem poder treinar com a coluna e os joelhos acabados. Nunca mais repito esse erro! Para passar da esteira para a rua deve-se fazer uma transição bem lenta e gradual. O ideal é correr na esteira, alternando-se com os treinos na rua.

Vamos correr com saúde!

domingo, 13 de junho de 2010

Por que correr?

Esta semana saiu tudo conforme o planejado e consegui 100% do que estava previsto. Hoje corri em Itaipava (RJ), com muito frio, mas em um lugar muito legal: o Parque Municipal. Lá tem uma pista de 1.350 m, em um lugar maravilhoso. Dei 6 voltas, o que deu um total de 8,1km em 48 minutos. Está bom para essa fase do treinamento.

Hoje estava filosofando um pouco enquanto corria. Como era um lugar novo, deixei o Ipod só para usar o Nike Plus, sem música, e fiz o que o Xampa recomenda, corri apenas ouvindo o próprio corpo. Estava pensando mais uma vez na motivação da corrida.

Cada vez mais temos tudo que precisamos. Não passamos mais frio, calor, sede, fome, já que temos casaco, ar condicionado, água e comida abundantes. Por aí vai. Então penso que sentimos um pouco de necessidade das variações. De sentir um pouco de frio, para depois se agasalhar. De sentir um pouco de sede, para depois beber...

O que isso tem a ver com a corrida? tudo. Quando corremos sentimos frio quando levantamos da cama cedo, calor quando estamos correndo, dores que vem e vão, e por aí vai. Diferente dos esportes com bola, não temos momentos de explosão durante a atividade quando ocorrem os gols ou pontos. Na corrida nossa única satisfação é a endorfina depois do treino...

Ela nos permite, então, deixar nossa vida média, para viver um pouco os extremos, ainda que não estejamos fazendo um esporte radical. Talvez aí esteja um dos grandes atrativos!

Vamos correr com saúde!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Rotina e a corrida

Pois é, hoje estava previsto um treino de musculação pela manhã. Mas tive que chegar no trabalho e adiar para a noite. Ossos do ofício.

Ontem a noite fiz meu primeiro treino que chamei de easy, de 4km, em velocidade confortável. Mantive os batimentos em 70%. Foi uma boa experiência. Preciso me acostumar a fazer algo que nunca fiz, que é de correr menos do que eu poderia. Preciso colocar na cabeça que isso é importante.

Hoje fiquei feliz de ter sido citado pelo Sergio Xavier, editor-chefe da Placar e da Runners, no Blog correria. Veja aqui. Embora ele não tenha concordado com meu ponto, gostei de ter participado da discussão.

Vamos correr com saúde!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Por que a musculação?

Algumas pessoas que correm me perguntam o porquê de tanta musculação. Uns dizem que correm há muito tempo e nunca precisaram fazer. Pois é. Sei que os quenianos também não fazem ou fazem muito pouco. Por que eu preciso fazer, então?

A resposta talvez esteja na genética. Como falei no primeiro post, já tive muitas contusões, o suficiente para saber que necessito reforçar a musculatura. Além disso, recentemente li uma reportagem na Veja que dizia que, em uma avaliação Isocinética foi constatado que grande parte dos corredores não possuía musculatura forte o suficiente para suportar o esforço da corrida. Além disso, ao iniciar o trabalho de fortalecimento com peso, observei que tenho uma força muito menor no tornozelo direito que no esquerdo. Como grande parte das minhas contusões foram na perna direita (tendinite no tornozelo, fascite plantar), liguei um fato a outro e cheguei a conclusão que a musculação provavelmente me fará muito bem.

Então para mim será assim. Um 2010 com foco no reforço muscular, para terminar o ano bem...

PS Achei um bom artigo sobre a necessidade de musculação aqui

terça-feira, 8 de junho de 2010

Programação restante 2010

Inicio agora minha programação mais séria para 2010, após a recuperação da contusão.

Eventos planejados: Corrida das Estações - Primavera - 2010
São Silvestre - 2010

Minha preocupação maior é com o reforço muscular, para evitar novas contusões. Assim, o treino começa com 3x de musculação por semana. A planilha de julho será essa:


Legenda:
Easy voltas: voltas na Praça Afonso Pena (cada uma 300 metros)
Corrida interval est 3 x (3' + 2'): intervalado na esteira. Além do aquecimento e desaquecimento, 3 séries, de 3 minutos fortes + 2 minutos de recuperação.


Runner's GP

Sexta passada corri o GP Runners, no Autódromo de Interlagos, em SP. Havia opção de 5 ou 10km. Escolhi os 5 km, por estar voltando de contusão. Não sabia que tinha tantas subidas e descidas. Foi uma corrida agradável, que fiz ao lado do meu amigo Leandro, também do RJ. No final ele teve mais gás e chegou um pouco na frente.

Ficamos segurando o ritmo para acelerar ao final, mas não foi possível, já que era justamente ali onde estava a maior subida da corrida.

Foi legal conhecer o Sergio, meu xará, editor-chefe das revistas Runners e Placar. O cara é muito gente-boa. Pena que não foi possível conhecer os demais amigos do blog Correria.


Distância: 5 km
Altimetria: pesada, cheia de subidas e descidas (veja abaixo. Notar que, para completar 5 km, a organização fez uma ida e vinda a mais no início do percurso)
Tempo: 29'39"
Hidratação: a cada km, com água e gatorade. Excelente.
Curiosidade: corrida dentro do evento Quatro Rodas Experience. Depois dei uma volta de carro pelo autódromo dirigindo com um piloto ao lado. Excelente.











No domingo fiz um treino no Ibirapuera, de 50 minutos, sem marcação de distância. Lugar agradável para correr.